A augmentation technology na indústria é quando a tecnologia atua como um substituto direto dos materiais/ferramentas anteriormente utilizados. Estas tecnologias, de entre as quais se inclui um MES (Manufacturing Execution System), adicionam melhorias funcionais às atividades do negócio, tais como:
- Crescimento da eficiência e eficácia do modelo operacional
- Desbloqueamento da inovação e desenvolvimento de novas soluções otimizadas
- A aquisição de novas soft skills e conhecimento tecnológico
- Um ambiente de trabalho acessível e user-friendly
No geral, a tecnologia oferece uma maior produtividade e eficiência, em escala, numa abordagem human-centric. Embora as tecnologias sejam necessárias para resolver desafios e problemas, as pessoas são essenciais para decidir quais os desafios a resolver e com que abordagem.
3 Fases na Implementação de um MES
Para atingir estes resultados, as empresas que implementam um MES, geralmente passam por três fases:
- Conceptualização:
- Abordagem orientada para a tecnologia.
- Abordagem orientada para o valor.
- Piloto: Avaliar até que ponto a tecnologia selecionada fornece uma base para o sucesso na prática.
- Escalada: Execução e avaliação da estratégia de implementação. Nesta fase a tecnologia selecionada irá ser aplicada em diferentes use cases.
Implementar um MES – 1. Conceptualização
Abordagem orientada para a tecnologia
Com a abordagem orientada para a tecnologia, a empresa identifica as tecnologias emergentes, define os desafios existentes na sua cadeia de valor, implementa o sistema em fase piloto para avaliar a sua aplicabilidade e, por fim, integra diferentes use cases aplicados ao processo de produção.
Abordagem orientada para o valor
Na abordagem orientada para o valor, a empresa começa por mapear os desafios industriais que deseja superar. Posteriormente faz uma avaliação neutra às tecnologias disponíveis no mercado e ao seu potencial. Nesta fase são considerados objetivos específicos e a tecnologia escolhida terá que ser capaz de responder aos desafios e de atingir os objetivos definidos. Na fase piloto, a tecnologia selecionada é testada, considerando a sua adequação às operações diárias e à sua capacidade de acrescentar valor. Caso a tecnologia passe a fase piloto, é integrada nas operações da empresa.
Na fase de conceptualização, em geral, a abordagem orientada para o valor prova ser mais eficaz pois foca-se no valor que pode ser gerado para o dia-a-dia dos colaboradores.
Implementar um MES – 2. Piloto
Na fase piloto avalia-se a performance da tecnologia nos use cases teste selecionados. A principal resposta que se procura é: A tecnologia funciona como previsto e traz sucesso para a empresa?
Nesta fase é necessário ter em consideração que os testes piloto são feitos em pequena escala e nem todos os benefícios ambicionados para uma solução em grande escala, se revelam na amostra. Contrariamente, o foco deve estar nas aprendizagens retiradas e em modelos de repetição.
Devem ser feitas uma série de considerações na fase piloto antes de progredir para a fase de escalada.
- Até que ponto a equipa de IT interna tem capacidade para fornecer suporte técnico caso a tecnologia seja adotada?
- Que critérios de custo-benefício devem ser aplicados?
- Em que medida a utilização da tecnologia está alinhada com os objetivos da organização?
- É a ferramenta ideal para a cultura e mindset da força de trabalho?
- Os colaboradores têm a literacia digital necessária?
Resumo da fase de conceptualização e da fase piloto
- Os utilizadores finais do MES são fundamentais: os operadores mais do que ninguém sabem que processos podem ser melhorados e por isso devem estar envolvidos desde o início da equação.
- Deve-se confiar na adaptabilidade das equipas internas à tecnologia: muitas vezes os colabradores mostram-se abertos a algo novo que os irá ajudar diariamente e precisam de estar empenhados e envolvidos no processo.
- O processo de implementação de um MES deve começar com um desafio em mente e não com a tecnologia.
- É importante definir objetivos SMART
Implementar um MES – 3. Escalada
Na fase de escalada o ênfase passa da avaliação para a execução e avaliação da aplicabilidade da estratégia. Serão aplicados múltiplos use cases em diferentes cenários. Estes poderão ser muito específicos ou generalistas. A avaliação é feita a partir da aplicabilidade da fase piloto em cenários de grande escala. Os responsáveis pelo porcesso de tomada de decisão deverão estar envolvidos na fase de escalada.
Na Escalada 4 princípios emergem:
- A empresa deve ser transparente com os seus colaboradores relativamente aos seus planos e objetivos e à forma como pretendem que a tecnologia se integre nos modelos de trabalho antes que o processo de implementação comece.
- Deve ser assegurada a literacia digital necessária com programas de formação.
- O processo de decisão deve ter como participantes os principais utilizadores da tecnologia para apoiar no desenho da solução ajustada às suas necessidades.
Fonte: Moencks et al., “Augmented Workforce Canvas: A Management Tool for Guiding Human-Centric, Value-Driven Human-Technology Integration in Industry”, Computers & Industrial Engineering, 107803, 2021
Inicie a Transformação Digital e aumente a competitividade do seu negócio industrial com um MES
Uma das formas mais fáceis de iniciar a Transformação Digital da sua empresa e aumentar a competitividade é através da adoção de um software MES – Manufacturing Execution System, como o Flow Manufacturing.
O Flow Manufacturing é um sistema de gestão industrial e qualidade que permite o controlo de todas as fases do processo industrial (Desenho, Planeamento e Execução). É um software MES (Manufacturing Execution System) que possibilita o rastreio e evita o desperdício de matéria-prima e recursos, desta maneira, aumenta a produtividade. Além disso, conseguirá medir exatamente quais os recursos gastos ao longo de todo o processo produtivo, ajudando a melhorar a sustentabilidade da produção.
Com um MES (Manufacturing Execution System), a recolha e integração de todos os dados é automática e eficaz, interligando a informação desde o chão de fábrica até ao armazém. Permite o controlo, em tempo real, dos custos de produção dos mais variados produtos.
O Flow Manufacturing é adaptável a diversos contextos industriais e está, atualmente, a funcionar em várias indústrias: química (Mistolin), agro-alimentar (Pascoal, Lugrade, Queijos Santiago, Tété, A Poveira, etc.), têxtil (ETEXBA), metalúrgica (Lacovale), ouriversaria (Flamingo), entre outras. Conheça todos os nossos clientes.
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